FESTIVAL ANDANÇAS 2010: 02 a 08 Agosto
- Carvalhais, São Pedro do Sul

ANDANÇAS
15º festival internacional de danças populares
2 a 8 de Agosto 2010
Carvalhais, São Pedro do Sul


Dedicado às danças e músicas tradicionais, onde o público participa activamente, o tema deste ano é
Comunidade (o tema de 2009 era o Silêncio, onde se assistiu a uma redução de consumos, ruído e agitação). Para abordar a Comunidade, o festival vai misturar grupos da Europa, Ásia, África e América, juntar músicos e dançadores, famílias, unir estrangeiros que viajam de propósito para o Andanças, com a população de Carvalhais e toda a gente que vem de muitos pontos do país.

Programação no Site oficial do Andanças:
www.andancas.net






as novidades de 2010
O Andanças traz muitas novidades este ano; debates e conversas sobre Open-Source, Direitos de Autor, Ecologia, Comunidade, a juntar aos bailes, concertos e oficinas, que são uma constante ao longo de 7 dias. Para não falar dos muitos aspectos logísticos e ambientais em que o Andanças melhora nesta edição - há mais tendas com mais espaço para dançar, uma cantina maior e melhor, um novo sistema de compra de bilhetes on-line, novo site, novas pulseiras mais ecológicas (e bonitas!), descontos para famílias...

um Andanças mais sustentável:

Menu Km-Zero com produtos locais, mais uso de energia solar
e melhor gestão da água, Bus Andanças directo até Carvalhais para evitar trazer o carro - até a Caneca Andanças reutilizável vai ser diferente.
Música e Dança

Os 65 grupos programados (44 portugueses e 21 internacionais) vão animar 7 noites de bailes e concertos, com 4 bailes a decorrer em simultâneo, todas as noites, até às 4:00 horas. As bandas Monte Lunai, Nação Vira-Lata, Uxukalhus e Eddy Slap vão lançar os seus CD's no festival, (onde já são veteranos), em várias noites de festa.
No recinto principal, seis tendas maiores, uma cúpula e um palco recebem oficinas durante o dia, bailes e concertos toda a noite. No Carvalhal, decorrem as actividades paralelas e as oficinas para pais e filhos.
Na Igreja, no Salão, no Telheiro e na Cantina, decorrem recitais, conversas, debates, documentários e oficinas – durante todo o dia.

60 oficinas de Dança abrangem géneros tão diferentes como Danças Timorenses, Kola San Jon de Cabo Verde, danças da Rússia, Polónia ou Itália, Tango, Danças Europeias, de Moçambique, danças com Adufe de Portugal, Valsas Mandadas do Alentejo, Hip-Hop, Mazurkas, Dança Clássica Indiana, Lindy Hop...a variedade é enorme.

40 Actividades Paralelas desenrolam-se todos os dias em vários pontos do recinto e são ideais para relaxar corpo e mente, conhecer os caminhos da Serra da Gralheira, construção de brinquedos, Yoga, relaxamento, filmes, tecelagem...a dificuldade está na escolha.

35 oficinas para crianças incluem danças de todo o Mundo: Portuguesas, Africanas, Indianas, Batoto Yeto, Capoeira e ainda Teatro, Helicópteros de Papel, Baile das Crianças...e mais ainda.

12 oficinas de instrumentos acolhem os participantes, guiados pelos músicos, para descobrirem e aprenderem instrumentos tão diferentes como Frame Drum, Didgeridoo, Percussão Samba Reggae, Violino da Polónia, Alaúde, Cavaquinho brasileiro, Adufe e Canto (Beira), Viola Campaniça (Alentejo), Composição Modal e Cancioneiro, Live Sampling Trad, Concertina e Hang.

Flocking: uma experiência pioneira
Este ano, uma grande novidade vai estar à vista de todos no centro do recinto, numa cúpula especial: os bailes interactivos Flocking (uma parceria Artshare / PédeXumbo), dirigidos por Luís Girão, vão testar a aplicação de novas tecnologias de sensores de movimento para a recriação de música tradicional através do movimento colectivo dos corpos dos bailadores – uma experiência inédita, aberta a todos os participantes, durante toda a semana.

Reduzir a pegada de 25000 pessoas
Também este ano são muitas as novidades introduzidas para melhorar ainda mais a filosofia “eco” do Andanças: a redução do consumo e do desperdício; os objectivos Zero Descartável, Zero Desperdício de Comida, e Zero Beatas no chão; o menu “Km-Zero”; a separação de resíduos para reciclagem; a reutilização de águas, mais uso de energia solar e o incentivo aos transportes colectivos, são alguns dos investimentos deste ano num Andanças para a sustentabilidade.
A introdução e promoção contínua de melhores práticas sócio-ambientais no Andanças, tem essencialmente três objectivos:
i) reduzir os impactos ambientais locais e globais do evento, fazendo com que o festival toque na Terra de modo mais leve;
ii) criar e fixar mudanças locais para a sustentabilidade, que se enraízem e dêem frutos;
iii) difundir princípios e práticas que os dançantes levem consigo, como sementes que podem germinar noutros locais.
Acreditamos contribuir assim para o desenvolvimento de uma consciência e uma cultura ambientais mais sustentáveis. Convidamo-vos a partilhar connosco esta visão, vivendo o Andanças nas suas diversas facetas.

Mas porque o Andanças não é só música e dança, estão previstas conversas, apresentações, documentários e debates sobre Comunidade – a comunidade global em que vivemos e as pequenas comunidades de cada um: a inteligência colectiva, partilha de informação e solução de problemas que nos traz a Internet e a riqueza do que podemos aprender com os muitos modos de vida de pequenas comunidades - urbanas, rurais, tradicionais ou futuristas espalhadas pelo Mundo, em aldeias, cidades ou povos nómadas.

Como se resumem 15 Anos?
É difícil explicar o percurso e o conceito do Andanças a quem nunca o visitou. Ao longo de quinze anos, sem nunca ter investido em publicidade, a sua popularidade cresceu exponencialmente. Aumentou o número de visitantes (500 em 1996, 26000 em 2009), cresceu o número de bandas, concertos, bailes, oficinas e actividades (são mais de 1000 os artistas envolvidos em 2010). Tudo isto sem nunca perder o “espírito Andanças”, baseado nos princípios de voluntariado (a equipa da programação conta com 70 pessoas em regime de voluntariado e todos os anos são 800 os voluntários que organizam e põem de pé o festival), bem como uma atenção muito grande à sustentabilidade da sua estrutura e impacto na paisagem.



 
 
 

Enviar um comentário